Entre os dias 9 e 13 de março, o Crea-PB realizou, através da Jurisdição da Inspetoria de Guarabira, a operação “Cidade Luz”, que atingiu diversos municípios. O objetivo da operação foi coibir que pessoas, sem conhecimentos técnicos e sem um acompanhamento de um profissional habilitado, executem serviços no ramo da construção civil, impedir a comercialização de produtos agrotóxicos sem o Receituário Agronômico, e exigindo que empresas do campo tecnológico efetuem seus registros no Conselho.

Três equipes estiveram nas cidades de Guarabira, Sapé, Marí, Riachão do Poço, Sobrado, Mulungu, Cutegi, Borborema, Serraria, Alagoa Grande, Pirpirituba, Alagoinha, Pilõezinhos, Bananeiras, Solânea, Araruna, Dona Inês, Tacima e Riachão. No caso das empresas de tecnologia, além de se regirtrarem ao Crea-PB, elas devem contratar profissionais aptos para exercerem funções de acordo com a modalidade.

Na operação, as equipes foram acompanhadas pelo gerente de Fiscalização, eng. Antônio César, e os agentes fiscais: Hilton Carneiro, Aloísio Júnior e Josemar Sousa. O Crea-PB realizou 100 visitas, e entre os locais, estavam: obras, estabelecimento de vendas de agrotóxicos e algumas prefeituras. Foram feitas 87 autuações nas áreas de construção civil, comércio de agrotóxicos, empresas perfuradoras de poços, firmas especializadas em montagem de estruturas metálicas, empresas de serviços de linha de transmissão de energia elétrica, entre outras.

O gerente Antônio César explicou que em alguns casos foi detectado que as atividades estavam sendo realizadas por profissionais sem habilitação para o exercício da profissão: “Constatamos que pessoas estavam atuando no lugar de engenheiros, agrônomos, tecnólogos ou técnicos de nível médio, como também, construtoras que já estavam executando seu terceiro empreendimento sem registro neste Crea . Além de ser um risco para a sociedade, ali está sendo ocupado um lugar que deveria ter um profissional da área tecnológica”.

De acordo com a presidente do Crea-PB, Giucélia Figueiredo, o Crea-PB está atuando em toda a Paraíba, e o objetivo principal não é punir, e sim orientar: “Estamos com equipes em todo o estado. Estamos informando e orientando sobre as normas e leis que regem determinadas áreas, no entanto, caso seja necessário também é o nosso papel atuar. Estamos lidando com questões que envolvem a segurança das pessoas”.

Fonte: Dani Rabelo (Ascom/Crea-PB)

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