O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Paraíba (Crea-PB) posicionou-se contra o reajuste da anuidade e taxas para 2023 desde as primeiras discussões sobre o tema, inclusive na 5ª Reunião do Colégio de Presidentes do Nordeste, ocorrida em Salvador (BA), no mês de setembro.
Na ocasião, houve um entendimento de que no contexto econômico atual, o reajuste não seria oportuno, e os valores deveriam permanecer congelados, como já estavam desde 2020, com a condição de que o Confea alinhasse medidas e apresentasse soluções para fortalecer e viabilizar o fluxo de caixa dos Conselhos que, em menor ou maior escala, foram impactados pela crise causada, principalmente pela pandemia do Covid-19. Posteriormente, no entanto, a discussão foi retomada no fórum nacional e houve a decisão pela aprovação do reajuste, que não é consenso entre os presidentes de Creas.
“Acreditamos que o Conselho não deve onerar os profissionais nesse momento, que ainda é muito delicado do ponto de vista econômico. Embora os Creas também tenham sofrido muito impacto com essa crise, nossa visão é de que seria possível traçar estratégias para manter os valores congelados”, afirmou o presidente do Crea-PB, eng. civ. Hugo Paiva.
Ele destacou ainda, que como presidente do Crea-PB, tem buscado levar cada vez mais benefícios para os profissionais registrados, como sorteios de cursos, descontos em empresas parceiras, entre outros, para que os valores de anuidade sejam revertidos não só em fiscalização, mas também em vantagens para o profissional legal.