Manter um imóvel residencial ou comercial implica quase sempre em custos bem elevados. A conta de energia elétrica é um deles. Muitas vezes, despesas com equipamentos básicos para qualquer residência ou empresa pesam consideravelmente no orçamento, fato que pode ser amenizado através da busca por uma maior eficiência energética nas edificações.

Sobre o assunto, o diretor-presidente da empresa Genergia, Mário Camacho, explica que, apesar de poucas construtoras produzirem pensando na eficiência energética, é possível sim adaptar prédios já prontos a novas condições de geração e consumo de energia. Em primeiro lugar, é preciso ser feita uma avaliação da tecnologia embutida no edifício.

“Existem basicamente três pontos que, se levados em consideração, podem otimizar o consumo de energia. Primeiramente, é necessário verificar se há problema de funcionamento de alguma instalação e se esses equipamentos estão tendo uma manutenção correta. Além disso, é necessário conferir se aquele aparelho já está perto de atingir sua vida útil. Se sim, é recomendada a substituição do equipamento por outro mais eficiente”, resumiu.

Ainda sobre o tema, Mário explica que, se constatado que as instalações realmente deixaram de ser eficientes, fontes de energia alternativa como a eólica ou a fotovoltaica podem ser boas opções dependendo do caso. “Deve-se fazer uma análise de retorno para ver se vale a pena investir nesse tipo de energia. A vantagem é que aquilo que é gerado é descontado da conta”, lembrou, explicando que cada edificação deve ser avaliada isoladamente para se identificar a melhor alternativa.

“O consumo dos hotéis de pequeno porte está mais ligado ao aquecimento de água, lavagem de roupa e ar condicionado. Já em um resort, a área de lazer tem uma representação grande. Nas indústrias, por outro lado, o que pesa mais é a parte de produção. Por isso, é preciso entender o funcionamento de cada empresa e como ela pode ser adaptada. Só é uma pena saber que a maioria das construtoras locais ainda vê a eficiência energética como um custo, não como um investimento, mas nosso trabalho é mudar isso”, finalizou.

 

Fonte: Revista Edificar

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