Em matéria do Jornal Correio da Paraíba desta segunda-feira (22), a presidente Giucélia Figueiredo alerta gestores e sociedade sobre a necessidade de se pensar os profissionais da engenharia como vetores do desenvolvimento das nossas cidades e Estado. Giucélia cita a Política Nacional de Mobilidade Urbana como um grande avanço, somado ao pacote de R$ 50 bilhões destinados à sua efetivação.
Leia a matéria na íntegra:
Os governos estão investindo maciçamente nas áreas de infraestrutura, habitação e mobilidade urbana, áreas onde a presença dos profissionais da tecnologias são indispensáveis para a formulação, elaboração, execução e fiscalização dos projetos envolvem milhões de reais. No entanto, esses profissionais não são valorizados em termos de remuneração pelos governos estadual e municipais. A denúncia é da presidente do Crea-PB, Giucélia Figueiredo.
“Infelizmente, os gestores não entenderam ainda a importância desses profissionais na execução de obras estruturantes que geram empregos, renda. Pagar salários dignos e compatíveis com a complexidade das profissões não é despesa, é investimento e a garantia na qualidade dos serviços prestados á população”, disse Giucélia.
A presidente do Crea cita a Política Nacional de Mobilidade Urbana como um grande avanço, somado ao pacote de R$ 50 bilhões destinados à sua efetivação. “O grande desafio agora está na gestão dos governos. Sabemos que muitas prefeituras e o Governo do Estado não possuem equipes técnicas qualificadas e valorizadas para criar e programar projetos de mobilidade”, afirmou.
A situação, segundo Giucélia, se agrava na administração pública, onde o Governo do Estado e as prefeituras, que teimam em não cumprir os direitos da categoria, como atualização dos Planos de Cargos, Salários e Remuneração – PCCR, entre outros (no âmbito do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal de João Pessoa), encontram-se defasados há anos, levando os profissionais a perceberem um dos salários mais baixos dos Pais.
“Os engenheiros, tecnólogos e arquitetos da administração direta do Estado e da Prefeitura Municipal de João Pessoa encontram-se em estado de mobilização, buscando o diálogo”, disse.
Fonte: Correio da Paraíba